Andando por aí

E aí vem a pergunta do Serafim: - É melhor viajar ou contar as viagens?

Nada se iguala a viajar, ver as maravilhas do mundo, mas nada  teria graça se não pudéssemos contar o que vimos, o que passamos e o que vivenciamos nestes momentos, sem narrativas pós viagem o roteiro seria vazio e sem complemento, bom mesmo é contar os causos e reviver o que se passou nos dez, quinze ou vinte dias da programação.

Por exemplo: O que seria se não pudesse falar que a Marina, no Bairro do Chiado, em Lisboa, ao lado da estátua do poeta Fernando Pessoa, declamou uma poesia do artista luso ou se ninguém ficasse sabendo que eu, no Coliseu, em Roma, não consegui pronunciar uma só palavra porque o choro  foi compulsivo? 

São fatos que não esquecemos jamais e nem mesmo as fotografias poderão narrar o que realmente foi vivido, como a primeira visita ao Estádio Santiago Bernabeu, em Madrid, quando me sentei no banco de reservas dos Merengues e adentrei ao vestiário onde Zidane, Ronaldo, Figo e hoje o astro maior Cristiano Ronaldo, tem como local reservado para eles? 

Andar pelos hidro-canais da Holanda, tocar nos moinhos famosos e ver de perto o que apenas víamos nos cartões postais, como a casa de Anne Frank não tem preço, é como aquele comercial do cartão de crédito, tudo tem seu preço certo mas subir na roda gigante de Londres, a famosa London Eye, ver os Jardins de Versalles, em Paris, atravessar o Canal da Mancha, entre a França e Inglaterra, por cima ou por baixo da água, tomar um vinho no Castelo de Windsor, nos arredores de Londres, realmente não tem preço.

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