Mundo de A a Z - Suíça

 

Imagine sonhar com os Alpes desde a adolecência, por ter visto Noviça Rebelde, e sonhar com o Castelo de Schoonbrun, o Castelo da Sissi, a Imperatriz, das revistas e dos filmes Sissi, a Imperatriz, que marcou a infância e juventude de muitas meninas de minha Miracema e a Pádua de Marina. Tudo bem, os filmes tinham como cenário a Áustria, mas os Alpes foram mostrados para nós, pela primeira vez, deste jeito. 

Impossível não sonhar com uma subida aos Alpes Suíços, e isto veio acontecer em 2008, na incrível viagem de vinte e dois dias por cinco países europeus, começando em Portugal e findando na França logo após esta visita a Suíça, penúltima perna do nosso roteiro de viagem. 

Entramos na Suíça vindo de Veneza, passando por Turim, apenas por fora, para adentrar na região dos famosos lagos italianos, Como e outros, e subimos até Lugano, nossa primeira parada em território suíço onde almoçamos e eu, que felicidade, tive o prazer de ficar sozinho na praça para ver a banda, literalmente, passar pelas ruas executando velhos e conhecidos dobrados do meu tempo de músico na Sete de Setembro, lá de Miracema, e foi até legal, todos almoçaram e eu fui o último a fazer a refeição da tarde, por nossa conta, e escolhi o Burg King e, acreditem, comi o segundo melhor bife de todos os tempos, o primeiro eu conto daqui a pouco. 

Seguimos subindo os Alpes e cada minuto mais emocionante, a paisagem com as montanhas ainda brancas de neve, os lagos colorindo nossas retinas e o Tunel Gottardo, treze quilômetros cortados nas montanhas, sendo transposto pelo nosso ônibus e nossa guia explicando detalhe por detalhe de cada quilômetro construído nesta obra que marcou a engenharia européia. 

Chegamos a Luzerna, mais uma vez as margens dos espetaculares lagos e entre as montanhas da Cordilheira dos Alpes, mas o tempo ali seria curto, apenas o repouso do motorista, cerca de três horas, tempo suficiente para um city tour pela cidade e uma parada, no centro, para admirar a beleza das montanhas, dos lagos e de Luzerna. E. já no final da tarde seguimos para Zurique, onde chegamos já com muito frio e com a noite já nos mostrando o caminho da cama. 

Nosso hotel em Zurique foi o Hilton Aeroporto, e com uma novidade, para nós, os andares são subterrâneos, ali é proibido prédios altos devido a proximidade do aeroporto, e foi uma coisa bem interessante para todos nós, os quarent e quatro do ônibus, e foi o comentário do café da manha do dia seguinte, antes de sairmos para o passeio, conhecer o Lago de Zurique, um dos mais bonitos do país, visitar fábricas de chocolates, claro que saborea-los também, e ver de perto as lojas que mostram em suas vitrines os mais famosos relógios do

mundo. 

No dia seguinte nosso destino seria Paris, mas antes uma parada de meio dia na capital dos suíços, Berna, onde encontrei o melhor bife do mundo, um restaurante com comidas de vários países, mas eu, querendo e sabendo o que queria, escolhi o filé com epaguete, e, foi realmente o manjar dos Deuses. 

Perdemos tempo procurando um casal paulista, idosos, que se perderam pelas ruas de Berna e foi uma loucura a busca pelos dois, e por isto a viagem atrasou em duas ou mais horas e eu, que sorte, hem! Perdi o jogo da Champions League, em no Park de Princés, em Paris, entre PSG x Estrela Vermelha, cujos ingressos já estavam comprados. 

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